sexta-feira, 27 de abril de 2012

doçuras de Taissa

Sentada no carro, pensei em desistir
Sentindo profundamente

Conserve seu medo
Mantenha ele aceso
Mas o mantenha em segredo
Sempre ficando
Sem medo de nada

Uma luz acendeu
Um calor me aqueceu

Agradeci o encontro
Doçuras e travessuras de uma alma buscadora

Busca, busca, busca
mergulho
Podemos até nos perder nos sábios labirintos
dos eternos jardins

Mas a recompensa de um mergulho profundo
das eternas manhãs cheirando a jasmim
Ah!
Apego ao mergulho?
Pode ser

Eu vou viver
Da vida não levamos nada
Talvez
Sons, cheiros, lembranças, presenças de vida.