domingo, 15 de setembro de 2013

o jasmineiro......

Passei alguns dias pensando no futuro e com muito medo dele. É fácil esquecer o momento presente, o agora. "O jasmineiro está florido, olha....."
Deixei-me perturbar pelo amor que eu posso um dia não ter mais, deixei a escassez entrar e ficou tudo molhado, mas de lágrimas secas, sem inspiração. Lágrimas presas, sem esperança. Lágrimas controladoras.
O afeto do meu pai, o sorriso do Rodrigo, o carinho da minha mãe e a doçura do meu irmão. Uma casa, um trabalho, meu universo particular. Aqui e agora, o melhor lugar do mundo.
Olha....
Eu não sei muito bem como, talvez o excesso de exposição ao amor ou foi o vento ao ouvir o Tom. Ou as duas coisas. Apenas desapeguei do medo e um espaço se abriu chamando uma vontade de escrever sobre o amor, pedindo para deixar a poesia entrar de novo na minha vida. Escrever sobre lágrimas molhadas, livres, cheias de esperança, lágrimas selvagens que confiam na transformação que nós mesmos somos capazes de trazer para nossas vidas. É a potência de estar vivo. Lágrimas que transformam o medo em amor e dançam o ritmo que a vida impõe.
Celebrar a união, renovar as energias, renovar a confiança no amor, na parceria. Tão mágico quanto ouvir o Tom.