quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Consciência: negra.

Falar em consciência negra para mim é falar em tensionar os valores escravocratas que regem nossas relações para transformá-los. Parece que sempre ocupamos o lugar de opressor ou oprimido em pequenos, médios, grandes níveis. Eu quero estar no lugar do liberto, do livre em todos os níveis.
A consciência, para mim, é negra, é uma linda flor guerreira. Ela não tem relação apenas com a raça, esse é um dos níveis que ela tensiona. É mais profunda, tensiona valores e nos provoca a estar nas relações com respeito, admiração, alteridade e humildade. Para estar assim é preciso estar guerreiro. O guerreiro assume a responsabilidade pelos seus passos, ações, escolhas. Quando ele se relaciona nem sempre encontra flores no caminho, ele também encontra a insconsciência.
A inconsciência oprime por motivo de raça, por conta de ideias divergentes, na falta de respeito ou por não se sentir satisfeito. Quando há medo, oprime ou se deixa oprimir. A lista é extensa e nem sempre há a intenção, às vezes são reações da máquina - do Ego. E, por isso, a consciência pode brilhar, vinda lá do fundo, como uma flor.
Hoje eu li sobre choque cultural e percebi: eu quero me chocar. Eu quero novos mundos, novas visões. Eu quero me construir e me desconstruir. Eu quero todas as possibilidades. Eu quero lapidar meu mundo a partir da consciência liberta.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

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movo-me por dentro
escrevi pouco esse ano, trabalhei demais
mas me lembro
movimento