quarta-feira, 18 de julho de 2012

Jokerman

Um flautista corcunda.
Nele a masculinidade e fertilidade eram características facilmente identificáveis. Tudo que plantar dará frutos, basta ouvir a música.
Lentamente sua música começou a ressoar nos meus ouvidos. Era inverno, ainda, mas o jardim seguia florindo, verde. Comecei a lembrar e comparei, sim: Jokerman.
Puxa meu tapete, flautista, brinque, divirta-se.
Dançamos juntos, mas eu sentia vergonha. Sentia vergonha mesmo era do meu coração petrificado. Acho que ele perceberá. Eu percebi quando senti meu coração derreter num passe de mágica. Foi durante a nossa dança. Pensei em Jokerman, lembrei, Ps. Eu te amo.
Caso fosse para escolher, seria um misto de Lou Reed com George Harrison e uma pitada de Bob Dylan. Uma pitada só, porque portas fechadas já bastam as minhas. Mas não era nada disso, nem de longe.
Nada de novo, não é?
Agradece a experiência.
Jokerman, a liberdade está ali na esquina me esperando.


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